Era
uma prática naquela faculdade
que doutores mentissem a idade.
Mas havia quem por meia pataca
passasse de velhinha a velhaca -
a forma prática daquela faculdade.
“[A
autora] Coloca-nos diante do nonsense como uma nova linguagem,
delimitando-lhe a crítica à burocratização
excessiva da sociedade moderna, ao total desamparo do homem
diante da impossibilidade de decodificação das
regras que regem o mundo, como ocorre nos limerickis de Lear
(sic) - jogos já completos, com código imprevisível.”
(1)
1-
CURY, Maria Zilda Ferreira. Apresentação. In: ÁVILA,
Myriam. Rima e solução: a poética nonsense
de Lewis Carroll e Edward Lear. São Paulo: Annablume, 1996.
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